O movimento da localidade, que continou com o nome de Chã Preta e pertencia a Viçosa cresceu aceleradamente e, em 1909, foi criada a feira. A primeira capela foi construída na mesma época, na antiga propriedade, doada por Terezinha de Jesus Brandão à Nossa Senhora da Conceição.
Bem próximo a Chã Preta existia uma localidade de nome Tobias, onde se realizava a feira. Boa parte dos moradores queriam que o centro do povoado fosse para lá transferido. Porém o local entrou em decadência e Chã Preta continou seu desenvolvimento. No período de 1838 a 1947, a cidade ficou abandonada pelos administradores de Viçosa e o movimento em defesa da emancipação começou a se formar. A disputa causou um fato inédito na administração pública alagoana: a subordinação de Chã Preta a Correntes, município de Pernambuco, para onde o movimento local foi desviado.
Com a Constituição de 1946, Chã Preta passou a ter representação na Câmara de Vereadores de Viçosa. Liderado por José Firmino Teixeira de Vasconcelos, Isidoro Teixeira, Armando Soares e o ex-governador Luiz Cavalcante, o movimento pela emancipação chegou ao auge. Em 1962, o povoado foi emancipado.
O nome da cidade vem do fato de na propriedade da família Canuto havia uma chã onde se plantava cana-de-açúcar, quando a cana era queimada a chã aparentava ser de cor negra, avistada a partir do caminho que leva a Viçosa.
Local de encontro da população.
Dados do Município:
Situação Geográfica: Microrregião Serrana dos Quilombos, limites com Quebrangulo, Viçosa, Santana do Mundaú, Capela, União dos Palmares e Pernambuco. 535 metros acima do nível do mar.
Área: 173 km²
Clima: Temperado. Máxima de 33º C e mínima de 15º C.
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