terça-feira, 6 de março de 2012

MUSEU THÉO BRANDÃO DE ANTROPOLOGIA E FOLCLORE



Endereço: Avenida da Paz, 1490, Centro. Maceió, Alagoas.
Tel.: (82) 3221-2651
Horário: Terça a sexta, das 9h às 17h; aos sábados, das 14h às 17h.
Email: museutheobrandao@reitoria.ufal.br


      O Museu Théo Brandão de Antropologia e Folclore foi criado no dia 20 de agosto de 1975 e instalado providoriamente na casa Nº 03 do Campus Tamandaré, no Pontal da Barra, na administração do reitor Nabuco Lopes.
      Recebeu o nome de Théo Brandão, em razão de ter sido criada para abrigar a coleção de arte popular que o professor e folclorista Théo Brandão doou à Universidade Federal de Alagoas.
      Em 1977, por ocasião da V Festa do Folclore Brasileiro, realizada em Maceió, a coleção do Museu foi transferida para um prédio de arquitetura eclética, situado na Avenida da Paz, 1490, Centro de Maceió, que veio a ser sua sede própria.
      O ato de transferência do Museu, saindo do Campus Tamandaré para o Palacete dos Machados, como era conhecido o prédio da Avenida da Paz, foi assinado pelo reitor em exercício, professor João Azevedo, também principal articulador da criação do Museu.
      Localizado em uma das principais artérias da capital, o Museu desempenhou suas funções como Centro Cultural, perfeitamente integrado à vida da comunidade, até ter sido fechado, em 1988, e o seu acervo transferido para o Espaço Cultural, enquanto aguardava a restauração do imóvel.
      A decisão de fechar as portas do antigo casarão acelerou o processo de degaste do prédio, cuja execução do projeto de restauro só foi possível em 2001. Apesar da precariedade das instalações provisórias, o Museu Théo Brandão continuou a desempenhar suas funções junto à comunidade, promovendo exposições em espaços alternativos.
      A biblioteca permaneceu aberta ao público e a Instituição continuou promovendo apresentações de grupos folclóricos e outras atividades.
      Em 1997, no primeiro reitorado do professor Rogério Moura Pinheiro, a então Pró-Reitora de Extensão, professora Margarida Santos da Silva deflagrou a campanha de restauração do prédio sede do Museu.
      Em 1999, a campanha promocional ganhou mais impulso e a Ufal, em dezembro do mesmo ano, conseguiu, junto à Caixa Econômica Federal, o recurso necessário à restauração do prédio, tendo sido a negociação intermediada pelo senador por Alagoas, Teotonio Vilela Filho.
      A Caixa Econômica Federal incluiu o prédio do Museu Théo Brandão no seu projeto de restauração de imóveis históricos, como parte das festividades em torno dos 500 Anos do Brasil.
      Paralelamente ao restauro do prédio, o mesmo senador conseguiu, junto à Petrobras, o patrocínio para o projeto de reinstalação do acervo, acondicionamento e exposição das peças, adequação do circuito (iluminação e aclimatização) e outros procedimentos necessários à utilização e modernização da Instituição.
      A reinstalação do Museu em seu prédio sede se constituiu em um marco para a cultura do Estado e um importante passo para que o turismo local seja desenvolvido a partir das características mais ricas da tradição regional.
      Atualmente o local conta com 3 mil objetos da cultura popular brasileira e estrangeira, principalmente do México, da Espanha e de Portugal. Entre as peças, destacam-se pesquisas, fotografias, filmes, fitas de vídeo, livros e folhetos de cordel. O museu conta, ainda, com um café, que serve pratos típicos da culinária alagoana, além de uma loja de produtos artesanais.

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