quarta-feira, 7 de março de 2012
INSTITUTO HISTÓRICO E GEOGRÁFICO DE ALAGOAS
Endereço: Rua do Sol, 382, Centro. Maceió, Alagoas.
Tel.: (82) 3223-7797.
Horário: De segunda a sexta, das 8h às 14h30.
O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL) é uma organização da sociedade civil dedicada ao estudo e à pesquisa nos diversos campos da história, da geografia e das ciências sociais. Localiza-se no Centro de Maceió, em um edíficio tombado pelo patrimônio estadual. Foi fundado em 2 de dezembro de 1869, sendo a terceira mais antiga instituição em seu gênero no Brasil.
O Instituto abriga o mais representativo acervo iconográfico e documental sobre a história de Alagoas, além de conjuntos de interesse arqueológico e etnográfico, obras de arte, hemeroteca, fototeca, biblioteca e arquivo. Mantém o Museu do Instituto Histórico e Geográfico, onde parte do acervo se encontra exposto permanentemente. Promove colóquios, cursos e seminários e realiza apresentações musicais regularmente.
O Instituto se encontra localizado em um casarão datado de fins do século XIX, que pertenceu a Américo Passos Guimarães. O imóvel foi desapropriado pelo governo estadual em 1909 e cedido ao Instituto algum tempo depois. É tombado pelo Patrimônio Histórico de Alagoas desde 1998.
O Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas mantém o mais importante acervo à história do estado. Conserva peças dos antigos engenhos de açúcar, documentos e objetos relacionados à escravidão, ao movimento abolicionista e ao Quilombo dos Palmares, a Coleção Ciclo do Cangaço, com pertences de Lampião e Maria Bonita, além de mobiliário e relíquias maçônicas do Primeiro Reinado, objetos do cotidiano e outros itens de uso privado que pertenceram a personalidades de destaque nascidas no estado, como Deodoro da Fonseca, primeiro presidente do Brasil. Também possui um valioso conjunto de materiais utilizados na Guerra do Paraguai, além das armas do período dos bandeirantes, canhões holandeses, franceses e portugueses etc..
No segmento arqueológico, destaca-se uma rara coleção de cerâmicas marajoaras, com 191 peças doadas por Jonas Montenegro, além da Coleção Mário Marroquim, composta por materiais líticos colhidos em território alagoano, em cidades como Porto Calvo e Rio Largo, provavelmente produzidos pela cultura aratu. O segmento etnográfico conta com aproximadamente 500 artefatos de grupos indígenas da região. Destaca-se ainda o núcleo dedicado às religiões afro-brasileiras e a Coleção Perseverança, composta por documentos referentes ao "Quebra do Xangô" - massacre promovido por uma milícia particular nos terreiros de Maceió, ocorrido em 1912.
O Instituto conta com biblioteca especializada em história, com cerca de 16 mil volumes, dos quais seis mil considerados raros. A hemeroteca possui milhares de edições de 79 títulos de jornais publicados em Alagoas e no Brasil. Possui ainda mapoteca com 228 exemplares e uma ampla fototeca. A pinacoteca conta com obras de cunho histórico, além de paisagens e retratos de artistas alagoanos, brasileiros e estrangeiros.
Postado por
Alexandre Tenório Vilela
às
10:35
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