Só a partir de 1852, com a instalação da colônia militar foi que se efetivou como povoado. A colônia foi criada com muita festa e com a presença, inclusive, do presidente da província de Alagoas, José Bento da Cunha Figueredo. A história não registra os motivos para a instalação da colônia militar. Os antigos moradores contam que o objetivo era combater e exterminar o banditismo que dominava as matas de Porto Calvo. O primeiro comandante e diretor-fundador da colônia foi o tenente João da Gama Lobo Bentes. A colônia também foi dirigida por Olavo Elói Pessoa da Silva e pelo alferes Augusto Pereira Ramalho.
Em 5 de janeiro de 1860, a colônia recebeu o Imperador Dom Pedro II. A passagem de Dom Pedro consolidou o povoado e se tornou fato histórico. A antiga casa da diretoria onde se hospedou o imperador existe até hoje.
Quando a colônia militar foi extinta, em 1867, Leopoldina continou sob a jurisdição de Porto Calvo e logo depois entrou em decadência. A Lei 372, de 1861, criou o distrito de Leopoldina e uma outra lei, 1901, elevou-o à vila e depois município. A freguesia foi criada sob as bênçãos de Nossa Senhora do Carmo, mas a comunidade festeja, também, São Sebastião, São João e São Pedro.
Prefeitura Municipal. Colônia Leopoldina, Alagoas.
Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo. Colônia Leopoldina
Dados do Município:
Situação Geográfica: Microrregião da Mata Alagoana, limites com Ibateguara, Joaquim Gomes, Novo Lino e Pernambuco. 155 metros acima do nível do mar.
Área: 208 km²
Clima: Temperado. Máxima de 39ºC e mínima de 27ºC.
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