sábado, 28 de janeiro de 2012

BARRO DURO

      O bairro do Barro Duro foi criado através da lei municipal 4953, em 06 de janeiro de 2000, que altera a lei Nº 4.687/98, que dispõe sobre o perímetro urbano de Maceió, a divisão do município em regiões administrativas e inclui o abairramento da zona urbana e da outras providências.

Descrição do Perímetro:
      Do ponto inicial segue pela Rua São Francisco de Assis até o encontro com o talvegue existente no seu final. Continua por esse talvegue e depois pelo talvegue do Riacho Esperança até o talvegue do Riacho Reginaldo. Segue então pelo talvegue do Riacho Reginaldo até o encontro com um pequeno talvegue que passa em paralelo a Rua A do Loteamento Murilópolis. Segue por este talvegue até o encontro com o Poço da CASAL (Companhia de Saneamento de Alagoas) de referência PMU - 01 situado às margens da Rua Eraldo Lins Cavalcante. Daí segue pela Avenida Nelson Marinho de Araújo até a Rua Adelaide de Melo Mota e continua por esta última até o cruzamento da Rua Muniz Falcão com a Avenida Juca Sampaio e Avenida Menino Marcelo. Segue então pela Avenida Menino Marcelo até o encontro com o prologamento do talvegue situado na altura do imóvel 257 dessa mesma avenida. Segue por esse prolongamento e pelo referido talvegue e, logo em seguida, pelo talvegue que toma a direção sudeste passando por trás do Loteamento Bosque das Aroeiras e do Conjunto Residencial Arvoredo 2 até o encontro com um talvegue que toma a direção sul. Segue por este talvegue fletindo logo em seguida para oeste pelo talvegue que passa por detrás das Ruas Beltrão e Betel até atingir o prolongamento da Rua Manguaba. Segue pela Rua Manguaba e pelo seu prolongamento passando pelo limite lateral direito do imóvel de Nº 10 da Rua Cel. Salustiano Sarmento até encontrar o talvegue do Riacho Águas de Ferro. Segue por este talvegue até encontrar o prolongamento da Rua Santo Antônio, continuando por este prolongamento e pela Rua Santo Antônio até a Avenida Juca Sampaio. Daí segue até o ponto inicial no encontro da Avenida Juca Sampaio com a Rua São Francisco de Assis.


Escola de Ensino Fundamental Dr. Pompeu Sarmento


      A Escola de Ensino Fundamental Dr. Pompeu Sarmento está localizada no bairro denominado Barro Durro, nome que foi dado por seus antigos moradores, em virtude de possuir uma terra muito seca.
      No início o bairro constituía-se em um sítio de propriedade do Sr. Oséias Cardoso de Melo, um político bastante conhecido na Capital alagoana.
      Este homem, por volta do ano de 1960, realizou doações de parte da terra, que, na ocasião, não tinha nome, para três famílias que iniciaram o povoamento deste bairro o qual se transformou num povoado. Diante das dificuldades do local, seu povoamento foi lento, já que não havia muito interesse da população em habitar neste sítio.
      As casas de taipa eram construídas no meio do sítio, oferecendo uma certa dificuldade no contato entre os moradores.
      Muitas questões tornavam a vida no bairro mais difícil, como a falta de água que passou a exigir dos moradores a construção de poços, não havia energia elétrica, ficando a luz por conta de candeeiros, não havia coleta de lixo, ônibus, posto de saúde, pista para carros, enfim, muitas questões impediram o crescimento do bairro e o interesse da comunidade em povoá-lo.
      A religiosidade do povo era cultuada através de encontros noturnos, quando reuniam-se para rezar o terço. A partir daí foi sugerido fazer uma solicitação para a construção de uma capela. Enquanto o local não ficava  pronto, chegou no bairro a primeira igreja evangélica a "Assembléia de Deus".
      A partir de reuniões comandadas por D. Marieta, antiga moradora do bairro, cuja liderança fazia com que a comunidade local se reunisse visando melhoria da qualidade de vida, foram sendo adquiridos os benefícios pleiteados aos órgãos competentes tais como: linha de ônibus, coleta de lixo, posto de saúde e a construção de uma escola, para atender as carências da comunidade.
      A construção desta escola se deu atendendo aos apelos da população, sob a liderança de D. Marieta, porém, após a execução do projeto, a escola não abriu suas portas, sendo necessária a interferência da referida líder em virtude de sua preocupação com grande número de crianças que se encontravam fora da sala de aula. Foram contratadas cinco professoras que eram remuneradas com a ajuda da comunidade local sob a administração de D. Marieta. Posteriormente veio a intervenção estadual que assumiu os custos da escola garantindo legalmente seu funcionamento.

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